Perspectivas decoloniais em arquivos fotográficos:
Recompondo trajetórias no Museu Nacional de História Natural e da Ciência em Lisboa
Palavras-chave:
museu de história natural, missões científicas, fotografia, curadoria colaborativa, decolonialidadeResumo
O artigo explora a imprescindibilidade de processos participativos na reelaboração das narrativas coloniais em sistemas de administração de memórias como arquivos e museus. Nos debruçamos sobre a exposição O impulso fotográfico: (des)arrumar o arquivo colonial no Museu Nacional de História Natural e da Ciência de Lisboa a partir das contribuições de Georges Didi-Huberman sobre os modelos temporais na montagem de imagens produzidas durante as missões científicas portuguesas aos territórios em África e Ásia. A partir do processo de curadoria colaborativa refletimos sobre a desmontagem do imaginário colonial na produção do discurso científico e o processo de (re)montagem na produção de outros modos de ver e interpelar estas coleções por diferentes sujeitos. Apesar de ser uma iniciativa pontual que não toca nas questões mais profundas em relação ao próprio modelo do museu de história natural e seus processos, concorre para perspectivas de descolonização do saber e do ser.
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