Sobre a Revista
Os Anais do Museu Histórico Nacional, editados desde 1940, constituem o periódico científico do Museu Histórico Nacional.
A publicação tem como objetivo divulgar textos acadêmicos multidisciplinares, com foco nos campos da História e da Museologia, e em suas vertentes do Patrimônio cultural, buscando interagir com a comunidade científica nacional e internacional, de modo a colaborar para o desenvolvimento do campo dos museus, suas práticas e reflexões.
O periódico lança edições anuais, com textos avulsos e dossiês temáticos, aceitando submissões em fluxo contínuo. Foi classificada como Qualis B3 pela Capes no quadriênio 2017-2020.
Missão
Contribuir para o debate sobre a História do Brasil a partir do desenvolvimento do campo acadêmico da Museologia e do aprimoramento das reflexões sobre as práticas museais e sobre os patrimônios históricos, sociais, culturais e artísticos do país.
Histórico:
Anais MHN é um dos mais longevos periódicos do campo científico brasileiro. Já no decreto presidencial de criação do próprio Museu Histórico Nacional, nº 15.596, de 2 de agosto de 1922, Anais MHN está previsto e institucionalizado como instrumento de produção de conhecimento e desenvolvimento do campo museal. Sua primeira edição, no entanto, deu-se somente em 1940, sendo publicado continuamente, embora de forma não periódica, até 1975, quando as dificuldades enfrentadas pelo museu, no contexto da ditadura civil-militar, impediram temporariamente a sua continuidade por um longo espaço de tempo.
Apenas em 1995, com forte atuação do historiador José Neves Bittencourt, Anais MHN volta a ser publicado, anualmente, com periodicidade regular. Na década seguinte, passou a contar também com a colaboração dos historiadores Aline Montenegro (2003) e Rafael Zamorano (2006). Nesse período, o periódico gradativamente adquire um traço mais científico e menos endógeno, procurando adequar-se às diretrizes da comunidade científica para esse tipo de publicação. Como parte desse movimento, houve a adoção do sistema de chamada pública para a submissão de textos com avaliação duplo-cega por pares.
Em 2016, a equipe editorial do periódico foi ampliada, incorporando Álvaro Marins, editor e pesquisador do campo literário, e André Amud Botelho, sociólogo e antropólogo. Esses dois novos integrantes são ambos servidores públicos com experiência nas áreas de pesquisa e publicações por terem integrado a Coordenação de Pesquisa e Inovação Museal do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), desde a sua fundação em 2009-2010.
Compreendendo a importância da Ciência Aberta, em 2018, Anais MHN passa a ser publicado digitalmente (a partir do volume 50) na plataforma Open Journal Systems (OJS). A partir do volume 52, adotou-se a periodicidade semestral, quando o periódico começou a se integrar aos sistemas de identificação de impacto na comunidade acadêmica.
Em 2022 voltou a ser publicado anualmente (volume 56), a partir de então em fluxo contínuo. Nesse ano, a equipe teve que enfrentar a saída de dois de seus membros mais antigos, detentores de rica memória institucional, Rafael Zamorano e Aline Montenegro, que haviam contribuído sobremaneira para a permanência e continuidade do periódico. A nova configuração da equipe editorial gerou reflexões sobre o caráter do periódico, bem como sobre os seus processos. Ainda em 2022, integraram-se à equipe duas servidoras, as historiadoras Daniele Del Giudice e Patricia Henriques Mafra, que vêm participando ativamente dessas reflexões e movimentos de reorganização.
Acesso aberto
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ISSN (online): 2674-7022
ISSN (impresso até o volume 49): 1413-1803
CreativeCommons: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/
Financiamento
O periódico Anais do Museu Histórico Nacional é financiado pelo Museu Histórico Nacional, órgão vinculado ao Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), autarquia ligada ao Ministério da Cultura, como parte de suas políticas institucionais.
O periódico integra a Rede Cariniana, que utiliza o sistema LOCKSS para preservação digital do conteúdo publicado.
Consta nos seguintes portais: Cariniana, Oasis, LivRe e LatinRev.
É indexado por: Doaj, Latindex, Diadorim, Google Scholar e Miguilim.