Da casa-manifesto à casa-museu

museologia e patrimônio nas residências de Warchavchik, Bo Bardi e Niemeyer

Autores

  • Leonardo Valerão Oliveira
  • Luisa Durán Rocca

Palavras-chave:

Casa-museu, casa-manifesto, arquitetura moderna brasileira, museologia, patrimônio

Resumo

Trabalhando com os conceitos de “casa-manifesto” e “casa-museu”, este artigo tem por objetivo estudar os processos de patrimonialização e musealização de três icônicas residências da arquitetura moderna brasileira: a Casa Modernista da Rua Santa Cruz (São Paulo, 1927-1928), de Gregori Warchavchik; a Casa de Vidro (São Paulo, 1950-1951), de Lina Bo Bardi; e a Casa das Canoas (Rio de Janeiro, 1951-1953), de Oscar Niemeyer. Para tal, foram realizadas visitas às instituições atualmente instaladas nessas casas, a fim de articular a experiência dos usuários com a revisão bibliográfica sobre o tema. O estudo apontou que essas casas-museu têm em comum estratégias que permitem agrupá-las por meio de sua problemática própria. Conclui-se que em casas-manifesto musealizadas, o conhecimento e a fruição sobre o espaço são mais relevantes que a aproximação de um acervo ou da narrativa da intimidade de seus moradores, como ocorre em casas-museu convencionais.

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Publicado

2019-09-25