Usos e funções do plano museológico
algumas notas sobre a diversidade museal carioca
Palavras-chave:
Museu, gestão, plano museológico, Ibermuseus, inovaçãoResumo
A Lei no 11.904, de 14 de janeiro de 2009, reconhecida como Estatuto dos Museus, e seu dispositivo de regulamentação, o Decreto no 1.824, de 18 de outubro de 2013, indicam o plano museológico como ferramenta de gestão de todos os museus brasileiros. Se for considerada a expressiva diversidade museal brasileira, na qual figuram desde instituições alinhadas à história e representação dos museus clássicos a processos inovadores, é possível imaginar as diferentes experiências desenvolvidas desde a homologação da Portaria no 1/2006 do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, que dispôs sobre a necessidade de as instituições vinculadas ao instituto desenvolverem seus planos museológicos. Propõe-se com este artigo apresentar a mudança de perspectiva de algumas experiências de planejamento museológico desenvolvidas em museus cariocas a partir da elaboração do plano museológico. Portanto, o objetivo é refletir sobre o processo e a metodologia de elaboração dos planos museológicos de uma pequena amostra de museus da cidade do Rio de Janeiro. Os resultados dessa análise, viabilizada pelo Programa Ibermuseus de Capacitação, convergem para corroborar a ideia do plano museológico como ferramenta de gestão de museus e talvez principal instrumento de legitimação de processos e memórias.