A coleção egípcia do museu nacional

contextos de formação e sua destinação para museus

Autores

  • Rafael Rodrigues Felix FAPERJ

Palavras-chave:

Museologia, Museu, Egito, Egiptologia, Formação de coleções

Resumo

Adquirido por D. Pedro I, o conjunto de antiguidades de procedência egípcia leiloado por Nicolau Fiengo, entra nas coleções do Museu Nacional em 1826. Tem um percurso carente de compreensão, desde as formas de apropriação dos artefatos arqueológicos, os empreendimentos de aventureiros, exploradores e comerciantes para serem expostos em museus. Sem consciência do verdadeiro valor e sem controle do patrimônio do país, os objetos ficaram passíveis de roubo, tráfico, contrabando e descuido por quase 50 anos, até o final do reinado de Mohamad Ali. Após a promulgação da primeira lei de proteção das suas heranças (COLLA, 2007, 101), em 1835, e a atribuição de valor às peças, foi sugerido que o melhor destino para elas seriam os museus em formação. Desde esse momento, e até hoje, a primeira coleção do gênero nas Américas, compartilha a mesma origem da dos museus Britânico e do Louvre, foco de interesse e de estudo.

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Publicado

2022-01-19