Até quando o outro vai falar por mim?

Decolonializando narrativas, coleções e museus

Autores

Palavras-chave:

Subjetividade, Materialidade, Poder, Instituição Museal, Decolonialidade

Resumo

O presente artigo tem por objetivo provocar reflexões a respeito das diversas formas de apagamento, diminuição e seletividade, que se apresentam nas informações e narrativas construídas acerca dos objetos materiais expostos em instituições museais, reproduzindo posicionamentos coloniais, racistas e hegemônicos. Tendo como metodologia principal a pesquisa qualitativa bibliográfica, foi possível utilizar, enquanto alicerce teórico, os pensamentos decoloniais, antirracistas e inclusivos que podem e devem estar presentes em museus, memoriais e coleções de objetos materiais. Sem esquecer que, narrativas e informação são construídas por pessoas para pessoas, sendo inevitável a impressão de subjetividades e interpretações particulares, por isso é primordial a constante atualização e estudo para que a reprodução de atitudes segregacionistas e etnocêntricas seja eliminada dos espaços detentores de memória, cultura e história, e da sociedade como um todo.

Biografia do Autor

Camila Santos, Universidade Federal de Pernambuco

Museóloga formada pelo Departamento de Antropologia e Museologia da Universidade Federal de Pernambuco – DAM/UFPE. Pesquisadora, mestre e doutoranda em Antropologia pelo Programa de Pós-Graduação em Antropologia da Universidade Federal de Pernambuco – PPGA/UFPE.

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Publicado

2023-12-08

Edição

Seção

Dossiê temático 2