Até quando o outro vai falar por mim?
Decolonializando narrativas, coleções e museus
Palavras-chave:
Subjetividade, Materialidade, Poder, Instituição Museal, DecolonialidadeResumo
O presente artigo tem por objetivo provocar reflexões a respeito das diversas formas de apagamento, diminuição e seletividade, que se apresentam nas informações e narrativas construídas acerca dos objetos materiais expostos em instituições museais, reproduzindo posicionamentos coloniais, racistas e hegemônicos. Tendo como metodologia principal a pesquisa qualitativa bibliográfica, foi possível utilizar, enquanto alicerce teórico, os pensamentos decoloniais, antirracistas e inclusivos que podem e devem estar presentes em museus, memoriais e coleções de objetos materiais. Sem esquecer que, narrativas e informação são construídas por pessoas para pessoas, sendo inevitável a impressão de subjetividades e interpretações particulares, por isso é primordial a constante atualização e estudo para que a reprodução de atitudes segregacionistas e etnocêntricas seja eliminada dos espaços detentores de memória, cultura e história, e da sociedade como um todo.
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