Subjetividades LGBTQIA+ coreografadas na cidade
Espaço Comum Luiz Estrela em Belo Horizonte
Palavras-chave:
Patrimônio, Cidades, LGBTQIA+, Museus , OcupaçãoResumo
O texto reflete sobre as disputas pelo patrimônio edificado na cidade, analisando o caso da ocupação de um casarão construído na primeira metade do século XX situado na Rua Manaus em Belo Horizonte. Em 2013 este casarão foi ocupado um grupo de ativistas e tornou-se a sede do Espaço Comum Luiz Estrela. Afirmamos que ao convocar a memória de Luiz Estrela, homossexual e morador de rua, a ocupação presentifica a luta de pessoas LGBTQIA+ para sobreviver nas cidades. O texto dialoga, também, com a perspectiva das performances corporais como uma forma de tensionar narrativas cisnormativas que encontramos na maioria dos museus brasileiros. Concluímos que o acolhimento a uma nova compreensão de museus passa pelo enfrentamento das disparidades de representação e inclusão das memórias dos diferentes grupos sociais em suas narrativas.
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