Os ecomuseus no Canadá entre a anglo e a francofonia
40 anos da Declaração de Quebec (1984-2024)
Palavras-chave:
Ecomuseus, Nova Museologia, Canadá, Declaração de Quebec, ParadigmasResumo
O artigo reflete sobre o percurso dos movimentos por uma Nova Museologia, considerando momentos e eventos significativos que ocorreram no Canadá e que antecedem a Declaração de Quebec de 1984. Debruça-se sobre a mudança de concepção de objeto de estudo proposta por esse “novo museu”, no qual a ênfase é dada ao território, ao patrimônio e à comunidade, a fim de reconhecer a Nova Museologia como um movimento de larga abrangência teórica e metodológica. Pondera-se sobre como esse debate, inicialmente situado na Europa, reverbera e passa a dialogar com as questões e o contexto histórico social local, significando uma
renovação nos espaços museais canadenses em suas vertentes francesa e anglo-saxônica. Metodologicamente, o artigo apresenta a contextualização da Nova Museologia e os ecomuseus no Canadá a partir de revisão bibliográfica, análise documental e dois estudos de caso, com o objetivo de discutir as ressonâncias das duas vertentes nos ecomuseus canadenses. Por fim, pretende contribuir para
a análise no âmbito dos quarenta anos da Declaração de Quebec, demonstrando alguns dos principais pressupostos da Nova Museologia e suas implicações no século XXI.
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