“Um museu feito pelo indígena”
território e memória cultural desde os mais velhos
Palavras-chave:
Museologia indígena, memória Kapinawá, arqueologia indígena, território, Serra do CatimbauResumo
O intuito deste artigo é revisitar a trajetória de ações referentes à criação do Museu Kapinawá e tecer conceitos conectados por uma rede de relações constituída de um interesse comum: a fundamentação de um museu aos critérios dos próprios indígenas. No decorrer de mais de uma década de envolvimento e articulações Kapinawá, expomos práticas locais na elaboração do que convencionamos conceber como museu ao modo Kapinawá. Entre testemunhos e narrativas, o texto a seguir é construído no entrelaçar de diálogos e compreensões quanto ao que vem se configurando museologia indígena desde a Serra do Catimbau, entre o agreste e o sertão pernambucano. Uma perspectiva etnográfica em colaboração com a perspectiva arqueológica indígena propiciando um percurso entre apropriações conceituais e adaptações ambientais experienciadas em contínuas reelaborações do museu pelos Kapinawá. Na escrita, a alternância de linguagens expressa ressonâncias e um entendimento em constituição das percepções cosmopolíticas.
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