A restituição do manto Tupinambá

Entrevista com a equipe do Grupo de Trabalho de Restituição de Artefatos Indígenas/Departamento de Línguas e Memórias Indígenas/Ministério dos Povos Indígenas

Autores

Palavras-chave:

Repatriação, patrimônio indígena, manto Tupinambá, restituição cultural, memória histórica

Resumo

Em julho de 2024, um manto Tupinambá, artefato sagrado confeccionado com penas de aves no século XVII, foi devolvido da Dinamarca para o Brasil e agora está abrigado no Museu Nacional da UFRJ. Esse processo, marcado por repercussão midiática e tensões culturais, envolveu diferentes agentes e destacou a importância do direito à memória e à reparação histórica dos povos indígenas. O manto já havia sido exposto no Brasil em 2000, o que contribuiu para o reconhecimento oficial pela Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) da identidade Tupinambá em 2001. O Grupo de Trabalho do Ministério dos Povos Indígenas, dedicado a acompanhar o processo de restituição do manto, prospecta um avanço nas políticas culturais e no diálogo sobre a devolução de
artefatos indígenas ao Brasil. Neste texto, trazemos uma entrevista com os atores públicos envolvidos no Grupo de Trabalho do Ministério dos Povos Indígenas.

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Publicado

2025-12-04

Edição

Seção

Dossiê temático 2