A recepção do manto Tupinambá no Museu Nacional do Rio de Janeiro

Autores

  • Caroline Mendes Pinto Rocha da Costa UERJ

Palavras-chave:

Manto Tupinambá, Repatriação, Acervos Indígenas, Demarcação

Resumo

Este trabalho tem como temática os eventos de recepção ao manto Tupinambá após a sua chegada no Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Sua repatriação ocorreu 24 anos após a anciã Tupinambá Nivalda do Amaral encontrar o
manto pela primeira vez, e alguns anos depois de a pesquisadora e artista indígena Glicéria Tupinambá retomar a confecção dos mantos. Dessa forma, o presente artigo foi organizado seguindo duas linhas metodológicas: em um primeiro momento, o texto vai apresentar os mantos e narrar os principais acontecimentos desse longo processo de repatriação. A segunda parte do trabalho tem como objetivo contar, a partir de um relato de experiência, como foi o evento de recepção dos indígenas ao manto, fato que ocorreu entre 7 e 12 de setembro de 2024, no parque da Quinta da Boa Vista, no Rio de Janeiro. Essa seção conta com algumas entrevistas, observações pessoais e análises sobre o processo de demarcação da Terra Indígena Tupinambá de Olivença.

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Publicado

2025-12-04

Edição

Seção

Dossiê temático 2