Dos corpos aos museus

arte e estilo de vida dos povos originários. Trajetória de uma antropóloga brasileira entre dois séculos

Autores

  • Lux Boelitz Vidal
  • Renato Athias

Palavras-chave:

Arte, Povos Indígenas, estética, oiapoque, antropologia engajada, xicrin

Resumo

Em um tom de confiança, a antropóloga brasileira relembra algumas etapas importantes de sua trajetória acadêmica com os povos indígenas desde a década de 1970. Se as prioridades da pesquisa sempre se ajustaram às épocas e territórios onde trabalhou, Lux Vidal também o fez. Manteve-se fiel ao seu interesse primordial pelas manifestações estéticas e artísticas em objetos, corpos, rituais e vida cotidiana. Das pinturas corporais às coleções de museus, mostra como as ligações entre a arte como forma de estar no mundo e a arte de viver são tecidas de diferentes maneiras.

Biografia do Autor

Lux Boelitz Vidal

Após obter o Bacharelado em Antropologia, Literatura e Teatro pela Sarah Lawrence College (1951), o mestrado e o doutorado em Antropologia Social pela Universidade de São Paulo (1973), Lux Boelitz Vidal tornou-se professora da Universidade de São Paulo (USP), onde formou toda uma geração de antropólogos brasileiros. Ela é professora emérita e autora de inúmeras publicações. Também esteve ativamente envolvida em instituições públicas e privadas próximas aos povos indígenas, notadamente os Xikrin do sul do Pará e os povos Oiapoque no norte do Amapá, com quem conduziu suas principais pesquisas.

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Publicado

2025-12-23

Edição

Seção

Dossiê temático 2