Entre cordas, memórias, versos e temporalidades
a presença de Cazuza no Museu Histórico Nacional
Palavras-chave:
Cazuza, Memória, Patrimônio, Sociomuseología, Museu Histórico NacionalResumo
Este texto convida a um olhar sensível e crítico sobre a presença do violão de Cazuza no acervo do Museu Histórico Nacional. Mais que um objeto, o instrumento carrega histórias — de vida, de luta, de um tempo que ainda pulsa. A partir da Sociomuseologia e da Museologia Social, o texto caminha por entre memórias, canções e culturas populares, tomando como guia a música O tempo não para (1988) e seu verso profético: “um museu de grandes novidades”. Ao seguir os acordes desse violão, o estudo revela um museu que não apenas guarda o passado, mas se abre ao presente e ao porvir — um espaço onde a memória se reinventa, onde se disputam sentidos, onde se ousa imaginar. Carregado de corpo e tempo, o violão se torna ponte: entre arte e política, entre vozes silenciadas e direitos afirmados, entre o que fomos e o que podemos ser. Assim, o texto conclui que a presença de Cazuza no museu não só amplia as narrativas possíveis, como também aponta caminhos para uma museologia mais viva, insurgente e atenta aos futuros que ainda queremos construir.
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