Indumentárias religiosas afro-brasileiras enquanto memória e resistência nos museus brasileiros
Palavras-chave:
indumentárias afro-brasileiras, cultura material, objetos sagrados, roupa de santo, museologia do axéResumo
Os museus, para serem realmente atuais, precisam interpretar e expor seu patrimônio material e imaterial de forma inclusiva. Os acervos museológicos e sua relação com a história do Brasil têm sido alvo de uma reflexão crítica, sendo necessário dar protagonismo
às histórias que, durante muito tempo, foram descriminadas. As indumentárias afro-brasileiras, muitas delas roupas sagradas usadas nos rituais religiosos africanos, foram historicamente perseguidas e invisibilizadas nos museus brasileiros. Somente nas últimas décadas, a partir de revisões históricas e museológicas, acompanhamos a existência de novas narrativas sendo usadas para a documentação dos objetos e vestimentas oriundos da diáspora africana, respeitando seus valores culturais e religiosos, sendo a Coleção Nosso Sagrado uma referência.
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