Magüta
luz sobre o museu do povo Tikuna
Palavras-chave:
Museu Magüta, Tikuna, representação, autorrepresentatividade indígena, museologia indígenaResumo
Neste artigo, foi adotada uma perspectiva etnográfica sobre o Museu Magüta, criado em 1991, na cidade de Benjamin Constant (AM), entendendo-o como um meio de comunicação das lutas políticas, simbólicas e culturais do povo Tikuna. O objetivo é analisar o museu como uma construção dinâmica que reflete os processos históricos de reconhecimento da identidade indígena, autorrepresentação e performance cultural desse povo. Ao percorrer mais de três décadas de existência da instituição, foram utilizadas as sucessivas gestões do museu como material de análise, para observar como suas narrativas expositivas dialogam com as transformações históricas, sociais, políticas e culturais vivenciadas pelos Tikuna. Essa perspectiva etnográfica fundamenta-se em trabalhos de campo realizados entre 2010 e 2019, permitindo uma abordagem aprofundada de sua trajetória e de seus sentidos contemporâneos.
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