Magüta

luz sobre o museu do povo Tikuna

Autores

  • Nilza Silvana Nogueira Teixeira

Palavras-chave:

Museu Magüta, Tikuna, representação, autorrepresentatividade indígena, museologia indígena

Resumo

Neste artigo, foi adotada uma perspectiva etnográfica sobre o Museu Magüta, criado em 1991, na cidade de Benjamin Constant (AM), entendendo-o como um meio de comunicação das lutas políticas, simbólicas e culturais do povo Tikuna. O objetivo é analisar o museu como uma construção dinâmica que reflete os processos históricos de reconhecimento da identidade indígena, autorrepresentação e performance cultural desse povo. Ao percorrer mais de três décadas de existência da instituição, foram utilizadas as sucessivas gestões do museu como material de análise, para observar como suas narrativas expositivas dialogam com as transformações históricas, sociais, políticas e culturais vivenciadas pelos Tikuna. Essa perspectiva etnográfica fundamenta-se em trabalhos de campo realizados entre 2010 e 2019, permitindo uma abordagem aprofundada de sua trajetória e de seus sentidos contemporâneos.

Biografia do Autor

Nilza Silvana Nogueira Teixeira

Mestre e doutora em Antropologia Social pela Universidade Federal do Amazonas. Vem estudando os usos de noções matemáticas na confecção da cestaria e investigando peças da cultura Tikuna, tomadas por sua condição de objetos de museu, em coleções etnográficas no Museu Magüta e em museus etnológicos brasileiros e estrangeiros. Participou de eventos internacionais de antropologia e realizou palestras na Alemanha. E-mail: nilzasilvana@gmail.com | Lattes: http://lattes.cnpq.br/6020635551034448 | Orcid: https:// orcid.org/0000-0003-4291-1235.

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Publicado

2025-12-23

Edição

Seção

Dossiê temático 2